Pelo sabor e pelo nome, o
Cordeiro à Moda de Monção, conhecido como “Foda à Monção”, é referência
obrigatória no roteiro gastronómico local. Para garantir maior
visibilidade ao prato, a Câmara Municipal de Monção e a Associação
Comercial e Industrial dos Concelhos de Monção e Melgaço avançaram com a
realização de um festival gastronómico com nome próprio e muita
animação complementar.
Realizado no mês frio de outubro, este certame tem como finalidade a manutenção da qualidade e a garantia da genuinidade deste prato com história e tradição no concelho de Monção. O processo de certificação, em fase final, assegurará a autenticidade deste prato obrigatório no roteiro gastronómico da região minhota.
A confeção em alguidar levado ao forno de lenha não só recupera o saber dos nossos antepassados como lhe adiciona um pouco de arte, carinho e profissionalismo das atuais cozinheiras. O nome artístico, digamos assim, reflete bem o carater afável e bem disposto dos monçanenses. Reza a história que:
“Os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o reixelo. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. A verdade é que os produtores de gado, quando o levavam para a feira queriam vendê-lo pelo melhor preço e, para que os reixelos parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água.
Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que não sabiam da manha compravam aqueles autênticos “sacos de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: que foda!
O termo tanto se vulgarizou que o prato passou a designar-se, localmente, por foda. De tal modo que é frequente, pelas alturas festivas (Páscoa, Corpo de Deus, Senhora das Dores e Natal ou Fim de Ano) ouvir as mulheres: Ó Maria, já meteste a foda?”
Realizado no mês frio de outubro, este certame tem como finalidade a manutenção da qualidade e a garantia da genuinidade deste prato com história e tradição no concelho de Monção. O processo de certificação, em fase final, assegurará a autenticidade deste prato obrigatório no roteiro gastronómico da região minhota.
A confeção em alguidar levado ao forno de lenha não só recupera o saber dos nossos antepassados como lhe adiciona um pouco de arte, carinho e profissionalismo das atuais cozinheiras. O nome artístico, digamos assim, reflete bem o carater afável e bem disposto dos monçanenses. Reza a história que:
“Os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o reixelo. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. A verdade é que os produtores de gado, quando o levavam para a feira queriam vendê-lo pelo melhor preço e, para que os reixelos parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água.
Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que não sabiam da manha compravam aqueles autênticos “sacos de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: que foda!
O termo tanto se vulgarizou que o prato passou a designar-se, localmente, por foda. De tal modo que é frequente, pelas alturas festivas (Páscoa, Corpo de Deus, Senhora das Dores e Natal ou Fim de Ano) ouvir as mulheres: Ó Maria, já meteste a foda?”
Para o ano? A feira é já nos dia 9/10/11 de Março.
ResponderEliminarAbraço
Maravilhosa e gostosa postagem :))
ResponderEliminar-
Do Gil António, que se encontra doente, motivo porque não vos visita. Pedimos a compreensão: Hoje:- Luz no teu quarto ...Tentação do meu olhar
.
Bjos
Resto de uma boa noite